quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Olimpíada da Língua Portuguesa

A aluna Fernanda Zeni, da 3.1, teve seu texto de artigo de opinião selecionado para a etapa estadual da Olimpíada da Língua Portuguesa. Foi uma grande conquista! Desejamos parabéns pelo empenho e conquista! Ficamos na torcida pelo resultado das próximas etapas do concurso! 



Título: Capinar é melhor que queimar

Chapecó é uma cidade exuberantemente verde. Colorida pelos ipês na primavera, no fim do inverno não é isso que se vê. Esta cidade, assim como muitas outras, sofre com um problema ambiental grave: as queimadas ilegais. Tal fato ocorre desde que me conheço por gente e até mesmo já presenciei uma dessas queimadas quando pequena. Na região leste, onde moro, é comum olhar e ver a paisagem cinza, devido ao poder de destruição do fogo.
É necessário esclarecer a diferença entre fogo, queimada, incêndio florestal e foco de calor. Apesar de possuírem conceitos muito próximos, a definição pode ser crucial na hora de relatar à equipe que irá realizar o combate às chamas, evitando, assim, confusão. Fogo é produzido por algum material combustível. Queimada é um meio de “limpeza” no ramo agropastoril. Os incêndios florestais são pontos com ocorrência de fogo fora de controle, causado por queimadas não autorizadas ou monitoradas. Foco de calor é o registro de calor no solo detectado por satélites de monitoramento.
As queimadas e os incêndios florestais estão entre os principais problemas ambientais enfrentados no Brasil. E na cidade de Chapecó não é diferente, porém o foco aqui são as queimadas. Na época da passagem do inverno para a primavera, cidadãos que almejam um terreno baldio limpo e sem esforço, ateiam fogo nestes locais sem o consentimento de autoridades responsáveis que, em caso de emergência ou desvio do fogo, poderiam amenizar e controlar a situação.
O perigo é evidente quanto a isso, já que estamos no perímetro urbano. O Corpo de Bombeiros aqui da cidade precisa atender a dezenas de casos para evitar que o fogo se alastre e acabe ferindo pessoas ou causando incêndios em residências. Penso que a lei deveria ser mais rígida quanto à punição. Tendo em vista que vidas estão em jogo, tanto humanas quanto animais, pois ali é o habitat de diversos animais de pequeno porte.
Concluo que, se se almeja um terreno ou até mesmo uma área aberta limpa, carpir é uma boa ideia. Queimadas, além de destruírem o habitat de animais, liberarem gases na atmosfera, trazerem problemas à população, são ilegais. Sendo assim, creio que programas de conscientização da população seriam válidos, já que muitos nem imaginam os riscos que essa prática de rápida limpeza pode trazer. Dessa forma, capinar é melhor do que queimar.

Aluna: Fernanda Zeni – aluna da 3.1






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