sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Histórico da EEB Irene Stonoga

A EEB Irene Stonoga foi fundada em 01 de abril de 1962, com o nome de Professor Heriberto Joseph Mueller. Aprovada através do decreto nº 1324 de 16/04 de 1962, funcionava com turmas de 1ª a 4ª Séries.
Em 1963 passou a denominar-se Escola Reunida André Vidal de Negreiros em homenagem a esse soldado que lutou contra aos holandeses na Insurreição Pernambucana (1645-1654), quando mobilizou tropas e meios nos sertões nordestinos.
Nessa época, o estabelecimento de ensino funcionava com o primário (1ª a 4ª séries), em dois turnos de trabalho, com quatro turmas no matutino e três turmas no vespertino, para atender essa demanda havia dez funcionárias. O prédio era de alvenaria com quatro salas, um gabinete, uma cozinha, uma biblioteca, seis banheiros e uma área coberta.
As professoras normalistas que trabalhavam na escola eram de excelente tratamento, carinhosas, responsáveis, esforçadas, dedicadas, amigas e pontuais. No exercício do magistério tratavam as crianças com carinho, dando-lhes responsabilidades, mantendo-as ocupadas e bem incentivadas.
O objetivo primordial era de educar para desenvolver a promoção humana, com amor ao bem estar, e felicidade de cada um em si, e de seu semelhante. Buscava-se realizar um trabalho pautado no esforço, dedicação e carinho, procurando sanar as dificuldades, para melhor promoção do aluno, futuro cidadão de Chapecó.
A classe social que envolvia as crianças da escola era na sua maioria baixa, sendo as crianças mal nutridas, utilizavam poucos agasalhos, tinham dificuldades em adquirir materiais didáticos e pedagógicos. No intuito, de minimizar essa situação a comunidade auxiliava através de doações de cadernos e livros pelo Banco do Brasil e muitas contribuições da APP (Associação de Pais e Professores).
O ensino procurava fazer um trabalho de conscientização sobre o bem estar da comunidade municipal; desenvolviam-se trabalhos de pintura infantil e jardinagem; constantemente eram realizadas palestras, pesquisas sobre população, indústria, cultura, comércio, segurança pública; visitas ao centro das rosas.
Para organizar o funcionamento da unidade escolar haviam duas associações com estatutos próprios, eram elas a APP – Associação de Pais e Professores e Clube das Mães. O objetivo da APP era criar condições para integração, escola, família e comunidade; sua função baseava-se no controle de frequência, disciplina, desenvolvimento e alimentação dos alunos, além de organizar promoções com fins lucrativos e beneficientes. O Clube das Mães tinha o objetivo de integrar, colaborar e incentivar a participação comunitária nas promoções; também auxiliava no melhor entrosamento entre professores, mães e crianças e promoviam campanhas e comemorações em homenagem ao dia dos pais, páscoa, dia das crianças. O clube ainda produzia chinelinhos para os alunos e auxiliava no ajardinamento da escola.
Em 26 de fevereiro de 1980, foi aprovada através do Parecer do Conselho Estadual de Educaçãonº 17/80 a troca do nome do estabelecimento de ensino para Escola Básica Irene Stonoga em homenagem a sua diretora que faleceu em 15 de fevereiro de 1977.
Nessa época a escola contava com uma diretora, uma secretária, duas auxiliares de direção, seis salas de aula, vinte professores e quatrocentos e noventa e seis alunos. Funcionavam a associação de pais e professores e clube de mães, como no período anterior, além de funcionar um Centro Cívico Escolar. O objetivo que a escola almejava era: “Não descansar enquanto alguém espera”
Nesse mesmo ano a portaria nº 096/80, de 12 de março de 1980, possibilitou a implantação de 5ª a 8ª séries de 1º grau de forma gradativa. No ano de 1998 a Escola passa a ministrar o Curso de Ensino Médio(Educação Geral) através do parecer nº 77/88 e Portaria E/199/SED de 10/03/98.
Em 2000 através da Portaria E/017/SED de 28/03/2000 a escola segundo orientações da Secretaria Estadual de Educação passa a denominar-se Escola de Educação Básica Professora Irene Stonoga.
Nos tempos atuais a Escola de Educação Básica Professora Irene Stonoga segue diretrizes da Proposta Curricular de Santa Catarina sendo que fundamenta sua ação pedagógica na perspectiva histórico-cultural, na qual o papel da escola, do professor e do conhecimento estejam a serviço da cidadania crítica.

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